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25 de fev. de 2011

BEIJOS ROUBADOS !!!!! Suzana Motta /DEA




Suzana Motta


Fecho os olhos e sinto seus lábios
pousando suave e rapidamente sobre os meus.
São beijos roubados,
nos momentos de enlevo,
escondidos de olhos alheios.

Momentos onde a cumplicidade
que sempre nos envolveu,
foge do nosso controle e
leva-nos a correr o risco da descoberta.

Nessa hora, nada importa,
a não ser o olhar fixo,de um carinho imenso.
O roçar dos dedos pelo rosto e o toque dos lábios,
que de tão rápido,por ser roubado,
deixa por dentro um sabor de " quero mais".

Deixa nos olhares, esboços de futuros momentos especiais
e na lembrança a sensação de corações agitados
com o prazer e o temor dos nossos beijos roubados.

Luciana Boico ...sentimentos virtuais/DEA




Luciana Boico


Pedaços que se encaixam
Sorrisos que se encontram
Vontades que se desejam,
Toques que já se sentem.
O silêncio que se rompe no teclar,
As vidas que se encontram a cada pensamento
O sonhar que se agita a cada segundo
Faz-nos crescer em sentimentos.
Os desejos que se cruzam,
Rompem as feridas deixadas pelo tempo.
Perdidos em delírio o vôo é lançado,
E o pouso dar-se-á
Somente no horizonte mais brilhante
Onde chegaremos a qualquer hora,
Sem sequer sairmos do lugar.

por onde andas ...... Flávio /dea




Flávio


O que houve com você,
minha musa apaixonada,
esqueceu- se de mim
ou a deixei magoada ?

Será que fui excessivo
ou lhe faltei aos cuidados ?
Ou quem sabe fui omisso
não percebendo os recados ?

Talvez me faltou experiência
em lidar com os sentimentos,
ou lhe queimei com a ardência
que dominou nossos momentos.

Rosa cheirosa,
seu viço que inspira meu jardim,
perdoa este jardineiro noviço
e não se afaste de mim.

Volta a abrir pétalas de vida
para esse beija- flor excitado pois,
do seu néctar tirei a poesia e sinto falta do seu regaço.

Verdade Exposta/DEA


Verdade Exposta

Jean Fernando

Ao sonho de te ver...
De olhar em teus olhos
Amar-te
Entregar a loucura pelo amor
Fazer-me pequeno em teus braços
Sair....atirar
Em direção a ti
Como és linda...
Vamos fugir,
entregar nos aos devaneios
correr pelas planícies soltos, livres...
Aproveitar todos os instantes
Torná-los puros e eternos.
Venha.. não temos nada a perder,
Sejamos cúmplices
Sejamos um só
Sejamos parte do todo!

Nos amamos
Nem damos conta do tempo ou espaço
O que importa agora é tu!
Temos a vida para ampliar nossa
alegria de pertencermos um ao outro.
Nossos espíritos estão unidos,
consolidados, entrelaçados... para sempre.
Tomamos forma da concepção original,
surgimos e ressurgimos
a cada toque, a cada beijo... suspiro...
O amor intensifica-se mais e mais
Olhos nos olhos
A verdade exposta...
Agora digo-te novamente
EU TE AMO
Te amarei o resto dos meus dias...

DESFEITO .... Deny Saback /DEA


Deny Saback


Do laço desfeito,
fico eu... perdido,
fica um nó no peito,
fica um choro contido,
fica um tempo querido,
fica um vazio de nós.

Fica a voz da culpa,
fica o erro cometido,
fica o pecado arrependido,
fica o pedido de perdão,
fica o ter te perdido.

Fica em desatino o hoje,
fica o amanhã sem sentido,
fica sem traço meu destino...
apagado da palma da minha mão.

24 de fev. de 2011

A BUSCA de Oscar Portela poema em três movimentos e autobiográfico. /dea




A BUSCA

de Oscar Portela

poema em três movimentos e autobiográfico.

ABERTURA

Nasci desnudo todo pele co-extensiva ao mundo
Longo foi o alarido.
O parto do co-nascer daquele alumbramento
no qual abria as pálpebras sem ver
foi a abertura e o denso duelo
que permitia sair da caverna e ver a luz,
Ouvir os pássaros, sentir de novo a água,
Abrir-me ao mundo da intempérie
sem fim do infinito – contra-intempérie
do amor e a morte
Do raio que timonea o universo.
Nasci desnudo como quando
depois realizei os feitiços que lentamente
me conduziram a teu corpo
Que hoje transporta meu nome.
Busquei amparo na tibieza de minha mãe
e o assombro chegou até mim
das mãos das toscas planicies amarelas e os espectros
de uma paisagem selvagem,
que feria as pupilas da criança com frenético
ardor, me amparei nas palmeiras
e os sonhos dos largos invernos,
tapei minha nudez, senti a calidez
e os aromas que guardaria já para sempre
nas memórias do olvido
tal a guarda do ser no silencio.
Assim me abria à soçobra de ser desnudo
já para sempre todo pele,
todo angustia de pele
e de sentidos, o tato de minhas
mãos impías e meus olhos fanais de luxúria
A lascívia de um corpo confundido
com brancos jasmins do verão
ao doloroso vermelho já para
sempre rabdomante de ventos
e liras que a intempérie sem fim
pôs em minha mãos.
Daquele relámpago de Zeus nasceu minha sede,
de teu trovão, os espantos e gozos
dos sentidos todos, de seu raio, o pó
das cinzas que esparge hoje o vento
nas ladainhas que abrem
o tempo das interrogações
e o poente final de uma intempérie
que hoje termina
com esta minha história
Eu era a criança das angras e os arrulhos
de pombas, a criança da música das
chuvas dos largos invernos,
a criança que se mirava no espelho
das alvoradas e se escutava
no chirrio dos monos
a criança destroçada por Lear
A criança dos aromas da goiabeira
um pequeno Narciso hoje quase cego
que enganava seu corpo sem saber todavia
que avería de encontrar
em teu corpo enjoiado
o mundo no qual não havia
nascido todavía.
A criança já não está mais comigo.
Mas no silencioso diálogo
busca aquele perdido mundo das violetas
nos cánticos e promessas do futuro
E está aquí o que prometo todavia
Toda promessa é um desejo não cumprido
e ainda que as visões foram exorcizadas
nas longas ladainhas, aquí estou todavia
desnudo todo pele e aberto
à mudez do ouvido sobre
a terra no passado.

¿DE QUE FALAR POIS ? Poema de Oscar Portela A Vera Luz Laporta /DEA



¿DE QUE FALAR POIS ?

Poema de Oscar Portela

A Vera Luz Laporta

E os altos pinheiros como altos amores
O mais longínquo bosque de abedul
Aonde se ocultam os mais intensos astros
E as raízes mais profundas enterradas
Nos fanais mais secretos e doces.
De que falas pois senão de nossa
Finitude, do amor e a morte ?
Das folhas que caem no outono,
Dos Ocres que vestem a terra
E do corpo desnudo do mortal
sua nudez magnífica de Adão -
Anjo caído espreitado por sombras
E sinistras derivas
De que falar senão daquelas
Que se avizinham e da Arca de Ouro
Do amor à terra e as raízes ocultas
Na origem da memória e a linguagem ?
De que falar pois ?

O RAIO E O AMANTE poema de Oscar Portela /DEA



O RAIO E O AMANTE

poema de Oscar Portela


Relâmpago. Céu púrpura e fúlgido
Que silencia vozes sobre a terra
Trovão. Voz da ira. Lavas e cinzas
Sobre o mar que cerra seus ouvidos
Ao clamor dos Deuses
Raio que timoneia o Universo.
Amor que nos silencia como o relâmpago
Nos ensurdece como o corno do trovão
E nos devolve cinzas sobre a terra pálida
Como o raio que timoneia os corpos
Desnudos sobre a erva de uma arcadia
Apenas um instante e o eterno se esfuma
Morrer eu soberano não possuindo nem me entregando
Apenas me deixando fluir na estação da inocência
Cerrando o círculo sobre o desnudo corpo do amado.

22 de fev. de 2011

Limites do Amor (Affonso Romano de Sant'Anna) /DEA

Limites do Amor (Affonso Romano de Sant'Anna)

Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.
O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:
- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.

Oceano (Antero de Quental) /DEA


Oceano (Antero de Quental) Junto do mar, que erguia gravemente À trágica voz rouca, enquanto o vento Passava como o vôo do pensamento Que busca e hesita, inquieto e intermitente, Junto do mar sentei-me tristemente, Olhando o céu pesado e nevoento, E interroguei, cismando, esse lamento Que saía das coisas, vagamente... Que inquieto desejo vos tortura, Seres elementares, força obscura? Em volta de que idéia gravitais? Mas na imensa extensão, onde se esconde O Inconsciente imortal, só me responde Um bramido, um queixume, e nada mais...

CAMINHADA Amândio Cesar/DEA


CAMINHADA

Amândio Cesar

Irmãos!
Não estive nas cãmaras de gás,
Nem vi o arame dos campos de concentração.
Fui talvez o último que cheguei,
Mas cheguei


Não vim para banquetes,
Pois nesta hora desfraldada
Só há choros e lutos,
E esperanças, ainda esperanças,
Numa futura caminhada.

Irmãos!
Nós somos talvez dum mundo nôvo
E teremos de construir o mundo nôvo.
Eu sou talvez o último que cheguei
Para os dias do futuro.

POEMA DUM FUNCIONÁRIO CANSADO Antônio Ramos Rosa /DEA

POEMA DUM FUNCIONÁRIO CANSADO

Antônio Ramos Rosa

À noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com tôda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado

um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o ôlho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço?
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrêla música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isto tôdas as noites do mundo numa só noite comprida
num quarto só.


21 de fev. de 2011

Sou eu.(Autor: Fernando José da Silva) /DEA

18/04/2008

Sou eu.

O fogo ardente que queima teu corpo.

Teus pensamentos insanos, impuros.

Tenho o sabor do pecado, doce...

Sou tua insônia.

Teu encanto noturno.

O furor de suas entranhas.

Sou tua líbido em erupção.

Sou calor... Sou fogo.

Sou o pecado.

O inconfesável...

Mas também sou aquele que te acalma.

Que vai buscar no teu intímo suas fantasias.

Pelo simples prazer de realiza-las.

Sim...

Sou eu...

O seu desejo.

O seu prazer...

(Autor: Fernando José da Silva)



Escrito por Delírios de Poeta

Você... Meu convite para amar./(Autor: Fernando José da Silva)/DEA

Você...

Meu convite para amar.

Um gesto, um olhar.

O suficiente para me inflamar.

Sua nudez meu fascínio.

Causa das minhas excitações.

Minha razão de ser.

De existir.

Você meu eterno convite.

Para sorrir, para sonhar.

Para amar.

Você...

...Só você.



Escrito por Delírios de Poeta às 18h19


Vem brincar Comigo.

Me deixe no escuro.

Quero tão somente senti-la.

Cada um dos teus toques.

Venha em busca do que quiser.

Com suas mãos.

Seu corpo.

Sua boca.

Quero ter multíplas sensações.

Vem brincar comigo.

Me faça teu, porque assim o sou.

Busque o quiser.

Meu amor.

Meu prazer.

Meu ser.

Minha alma.

Vem brincar comigo.

Sinta meu corpo.

Meu cheiro.

Meus delírios e arrepios.

Venha.

Com teu corpo.

Tuas mãos.

Tua boca.

E explore cada pedaço.

Desse meu corpo.

Que é teu.

Apenas.

Venha.

Brincar.

Comigo.

(Autor: Fernando José da Silva)

Eu hoje quero apenas...(Autor: Fernando José da Silva) /DEA

Eu hoje quero apenas...

Roubar-te o folêgo.

Proporcionar-te inúmeras sensações.

Com cada toque do meu corpo no teu.

Um beijo longo, cheio de volupia.

Toques fortes, buscando seus pontos frágeis.

Um beijo na nuca, para enfim render-se.

Carinhos sem limite...

Eu hoje quero apenas...

Ser teu homem.

E em meio ao calor dos carinhos.

Cochichar que te amo ao pé do ouvido.

Porque adoro quando se rende.

Quero sentir sua explosão.

No mais delicioso orgasmo de prazer.

E finalmente entregar-lhe...

Todo o sabor do meu prazer.

(Autor: Fernando José da Silva)


A hora certa de te amar.../(Autor: Fernando José da Silva)/DEA

A hora certa de te amar...

Pra te amar não preciso de hora.

Aliás nem de hora ou lugar.

Te amo a qualquer tempo.

Sem me preocupar com lugar.

Pra beijo ao pé do ouvido.

Sussuro no escurinho.

Beijo sem estalinho.

Na cozinha?

Até te encoxar.

Pra te amar nem tenho hora.

Nem preciso de Lugar.

Depois do expediente.

Você pode até reclamar.

Mas só basta aquele beijinho.

O mais gostoso que você me dá.

Empurro a cadeira pro lado.

Te sento em cima da mesa.

Ah! Uma rapidinha?

Que nada uma bem gostosa.

Só pra te atiçar...

Pra te amar...

A qualquer hora em qualquer lugar.

Te amar é tudo.

Que esqueço até a paisagem.

Só para fazer uma viagem.

No maravilhoso instante...

De te amar.

(Autor: Fernando José da Silva)

http://deliriosdepoeta.zip.net/

Escrito por Delírios de Poeta

(Autor: Fernando José da Silva)O perfume que abranda /DEA

O perfume que abranda a minh'alma.

Cheiro de mulher, madura...

Que na calmaria é meu convite.

Mulher lambuzada...

Com cheiro de mel, perfume de flores.

Óleos perfumados, os mais variados.

Meu convite para amar.

Não vou negar...

Luzes apagadas, talvez acesas.

Quero penumbra, o ambiente ideal.

Uma massagem relaxante, regadas a óleo e amor.

O óleo gelado banhando suas costas.

Enquanto minhas mãos vão dos ombros aos pés.

Sou atrevido, sou moleque...

E me detenho a brincar com seu bumbum.

Cada vez que o toque de minhas mãos deslizam por teu corpo.

Toques firmes e seguros de quem sabe o que quer.

De quem quer amar...

Sempre a mesma mulher.

(Autor: Fernando José da Silva)

Buscar, um amor que não faça somente parte de um sonho /(Fernando José da Silva)/DEA.


Buscar, um amor que não faça somente parte de um sonho.

Um amor que fuja dos sonhos e seja realidade.

Que transborde amor, e que simplesmente eu não tenha que mendigá-lo.

Amor que aconteça quando não se espera.

Amor, que comece num beijo, num carinho.

Amor o dia todo, bem coladinho.

Amor que termine na cama.

Com respiração ofegante, toques fortes, desejo.

Amor que seja desejo intenso, vontade de ter.

Amor que brota da alma, amor oxigênio.

Sem o qual não se consegue viver.

Que seja com tal intensidade,

Que provoque orgasmos múltiplos.

Que liberte fantasias, que sejam puro prazer.

Um amor que não faça parte só de um sonho.

Amor realidade, que não faz parte de uma fantasia.

Amor que não seja necessário conviver, apenas com as migalhas...

(Fernando José da Silva)

Do seu desejo.,(Fernando José da Silva)/DEA


Tamanho é esse amor que transforma sonhos em fantasias

Que me toma o controle, meu leme, tão logo a noite se aproxima.

Que faz com que eu busque sorver teu corpo, em busca do teu sabor.

Tomando as redeas do desejo que acaba se tornando desenfreado.

E assim sendo tão sem freio, busco incansável o seu prazer.

Minhas mãos que percorrem teu corpo, minha linga que busca teu gosto.

Um bailado de contorcionismo, a espera da perfeita posição.

Uma que encontre o seu prazer, que lhe tire arrepios.

Que a faça buscar meu corpo e querer-me inteiramente em ti.

Quando a noite cai, me transformo não sou mais o homem.

Sou enfim o objeto do seu prazer...

Do seu desejo.

Do nosso amor...

(Fernando José da Silva)

(Fernando J. Silva)Queira-me/DEA


Queira-me

Queira-me, como um fruto proibido.
Provoque-me, como objeto do seu desejo.
Tenha fantasias com nós dois.
Fique nua...


Busque meu corpo,
Encontre meus beijos.
Sinta meu cheiro.
Perceba-me seu homem.
Seu macho.

Excite-se, percorra meu corpo.
Sinta meu gosto.
E quando enfim, for impossível
Suportar tanto tesão.
Clame por mim...


(Fernando J. Silva)

Num único instante quero você,(Fernando J. Silva)/DEA

Num único instante quero você,
Moleca, sorrindo, despida.
Quero você para amar,
abraçar, beijar, sofregar.

Não tenho medo que esse amor
Me leve a extrema loucura.
Prefiro ser um louco que ama,
Há nunca, jamais amar.

Quero você sim, confesso.
Não num único instante,
Mas numa vida inteira.
Para que eu a ame todos os dias.

Para que possa sentir seu corpo nu,
Tocando o meu, pra ter o seu cheiro
Impregnado, impregnado no corpo meu.
Para te fazer mulher.

E nesses meios anseios,
Ser fruto do pecado,
E amar-te.
De lado, de frente, por trás...

(Fernando J. Silva)



Escrito por Delírios de Poeta
http://deliriosdepoeta.zip.net/

Extase seu corpo nu a roçar no meu,Escrito por Delírios de Poeta

Extase seu corpo nu a roçar no meu,

O seu desfile, à minha frente.

O seu beijo ávido.

A sua ofegância.


Hoje não terás fuga,

Por minha extase,

Sem qualquer piedade,

Buscarei teu corpo.


Com a segurança de minhas forças,

Enroscarei meus braços em ti,

E num abraço apertado por trás,

Trarei-te de encontro ao meu corpo.


Meus beijos percorrerão sua nuca,

Minhas mãos buscarão teus mamilos,

Pernas, até pousar em sua vulva.

E no meu encantamento te farei minha.


Irei de encontro ao teu ápice,

E quando curvar-se em busca do meu beijo,

Penetrarei-a, até sentir suas nádegas em meu colo.

E assim abraçados, terei o meu extase.

(Fernando J. Silva) http://deliriosdepoeta.zip.net/

DEDICANDO ALGUNS POSTS AO AMIGO FERNANDO ,POETA E AMIGO /DEA

http://deliriosdepoeta.zip.net/<<<<<>' FERNANDO' SEU SITE >http://deliriosdepoeta.zip.net/QUEM QUISER VISITA-LO SINTA-SE A VONTADE UM PERFEITO ,POETA DO ROMANTISMO QUE ESTA LOIRA SEMPRE ADMIROU MUITO OS POEMAS DELES E HJ VOU PODER POSTAR ALGUNS AQUI NOS BLOGS .SEMANA LUSO BRASILEIRA .BRASIL PORTUGAL ,...!!!!!! DEA

AMOR ...EUGENIO DE ANDRADE/DEA

Amor


Cala-te, a luz arde entre os lábios,
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
essa perna é tua?, esse braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente á tua boca,
abre-se a alma à lingua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi facil, nunca, também a terra morre.

Crepuscular...CAMILO PESSANHA/DEA

Crepuscular

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, d'ais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.

As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados.

Sentem-se espasmos, agonias d'ave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
- Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.

As tuas mãos tão brancas d'anemia...
Ou teus olhos tão meigos de tristeza...
- É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

Camilo Pessanha /Quem poluiu../DEA

Quem poluiu.. Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho,

Onde esperei morrer - meus tão castos lençóis?
Do meu jardim exíguo os altos girassóis
Quem foi que os arrancou e lançou no caminho?

Quem quebrou (que furor cruel e simiesco!)
A mesa de eu cear - tábua tosca de pinho?
E me espalhou a lenha? E me entornou o vinho?
- Da minha vinha o vinho acidulado e fresco...

Ó minha pobre mãe!... Nem te ergas mais da cova.
Olha a noite, olha o vento. Em ruína a casa nova...
Dos meus ossos o lume a extinguir-se breve.

Não venhas mais ao lar. Não vagabundes mais,
Alma da minha mãe... Não andes mais à neve,
De noite a mendigar às portas dos casais.

Sophia de Mello Breyner Andresen

CANTATA DA PAZ


Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror

A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças

D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados

Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado

20 de fev. de 2011

Amor da palavra, Amor do corpo/DEA



António Ramos Rosa : Amor da palavra, Amor do corpo/

A nudez da palavra que te despe.
Que treme, esquiva.
Com os olhos dela te quero ver,
que te não vejo.
Boca na boca através de que boca
posso eu abrir-te e ver-te?
É meu receio que escreve e não o gosto
do sol de ver-te?
Todo o espaço dou ao espelho vivo
e do vazio te escuto.
Silêncio de vertigem, pausa, côncavo
de onde nasces, morres, brilhas, branca?
És palavra ou és corpo unido em nada?
É de mim que nasces ou do mundo solta?
Amorosa confusão, te perco e te acho,
à beira de nasceres tua boca toco
e o beijo é já perder-te.


não posso adiar o amor /DEA


AAntónio Ramos Rosa : Não posso adiar o amor

ónio Ramos Rosa : Não posso adiar o amo
António Ramos Rosa

Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio

Não posso adiar
Ainda que a noite pese séculos sobre as costas
E a aurora indecisa demore
Não posso adiar para outro século a minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração


**************************************************



NÃO POSSO ADIAR O AMOR/DEA



NÃO POSSO ADIAR O AMOR
.
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa,

POETAS E POESIAS PORTUGUESAS >A FESTA DO SILÊNCIO/DEA

A FESTA DO SILÊNCIO

Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.

Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.

Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.

António Ramos Rosa,

ESTAR SÓ É ESTAR NO ÍNTIMO DO MUNDO/DEA

ESTAR SÓ É ESTAR NO ÍNTIMO DO MUNDO
.
Por vezes cada objecto se ilumina
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo

António Ramos Rosa
 

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sejam tds sempre bem vindos ao meu novo mundo virtual onde virei pra desabafar sobre fófocas : e beijosss bemmm grudadinhosss da amiga :déa

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OLA A TDS OS MEUS VISITANTES ESPERO QUE AO ENTRAREM NO BLOG SINTAN-SE FELIZES E ENCONTREM POSTAGENS BOAS , SEI QUE NEM TDS IRÃO GOSTAR DESTE MEU NOVO BLOG MAS NÃO O FIZ PARA AGRADAR A TDS POIS ISTO NEM MESMO DEUS E SEU FILHO JESUS CRISTO CONSEGUIU .APENAS MEU BLOG SERA UM CANTINHO DE DESABAFOS E EM OUTRAS HRS DE FALAR A SERIO , SEI TB QUE AQUI RECEBEREI VISITAS INDESEJAVEIS QUE SÓ VIRAM PRA COLHEREM MAS NO MUNDO VIRTUAL É ISTO MESMO , ANTIGAMENTE EU LIGAVA MT PARA CERTOS COMENTARIOS INDESEJAVEIS E TB LIGAVA PRA FOFOCAS , MAS HJ NÃO GRAÇAS A DEUS CONSEGUI MUDAR MINHA VISÃO DA NÉT E ISTO HJ ME AJUDA MUITO ,HJ QUERO PAZ E COM DEUS CONSEGUIREI . BJUS A TDS QUE AQUI ENTRAREM E SEJAM BÉM VINDOS : DÉA